A tradição do trio elétrico começou com o veículo Fobica, em 1950, em Salvador. Dois amigos, Adolfo Antônio do Nascimento (Dodô) e Osmar Alvares Macedo (Osmar) colocaram aparelhos de som em um carro Ford 1929, conhecido como “Fobica”. Eles pintaram vários círculos coloridos como se fossem confetes no veículo e colocaram duas placas, no formato de violão, escrito “Dupla Elétrica”. Dodô fez uma adaptação elétrica para usar a bateria de automóvel para alimentar o funcionamento dos alto-falantes instalados na fobica.
No domingo de Carnaval daquele ano, eles subiram a ladeira da montanha em direção à Praça Castro Alves e Rua Chile, na capital baiana. Por volta das 16 horas, arrastaram milhares de pessoas. Dodô e Osmar, em cima da fobica decorada e eletronicamente equipada, fizeram, assim, sua primeira aparição como os inventores do trio elétrico.
Em um ano fizeram aperfeiçoamentos e incluíram mais um membro, Temístocles Aragão, formando assim o trio elétrico em 1951. No ano seguinte uma empresa de refrigerantes percebeu o enorme sucesso do trio e colocou um caminhão decorado à disposição dos músicos, inaugurando o formato consagrado por todos os carnavais até hoje.
Os trios vão ampliando em tamanho, na década de 1960, pelo uso de caminhões cada vez maiores. Ligados a blocos identificados por camisões coloridos – as mortalhas – os grupos passam a se isolar dos demais foliões por meio de cordas de separação. Destaca-se, desde então, o Trio Elétrico Tapajós, que é contratado pela prefeitura recifense para se apresentar naquela cidade. Em 1969 a canção Atrás do Trio Elétrico, de Caetano Veloso, divulga em todo o Brasil o fenômeno até então restrito aos dois estados nordestinos.
(wikipedia)
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